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Eu te fiz uma promessa. Já faz muito tempo. Apostaria que
você nem lembra mais. Porém eu lembro. Você me conhece o suficiente para saber
que sempre cumpro minha palavra. Às vezes tardo, contudo nunca deixo de
cumpri-las.
Você adora me zoar por ser certinho. Por acreditar em honra
e palavras. Talvez eu tenha lido muitos livros de cavalaria. E apesar do George
Martin ter me lembrando de que os certinhos só se ferram, ainda penso como um
Stark, seguindo meus princípios.
Você perdeu a fé nas pessoas. E eu continuei acreditando que
ainda havia esperança. Você me mandou acordar. Eu te pedi para sonhar. Você me
disse para correr. Eu disse que ficaria e lutaria. Você disse que não valia a
pena. Eu respondi que era preciso.
Quando eu jurei meu amor, você desdenhou. Sem nunca entender
que estava pronto para entregar minha vida por você. Nos meus sonhos mais
sombrios, eu me atirava na frente de um carro ou de uma bala. Morrendo em seus
braços e sussurrando minhas últimas palavras: “Diga ao meu pai que foi necessário,
pois é você quem sempre amei”.
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