Estranho lembrar?! E quando planejamos a nossa noite perfeita? O meu velho apartamento. Um jantar à luz de velas. Uma das receitas de massa italiana que minha vó me ensinou. A mesa encostada na pequena janela. A gente olhando a lua cheia. E torcendo para ela ficar bem no centro da janela. Para colocar a máquina no timer e correr para a mesa. Só para tirarmos a foto perfeita. Lembra?!
É. Acho que você não lembra. E de quando você chorava reclamando do porquê das pessoas mentirem tanto. Eu lhe acalmava e conversava contigo. Fazia palhaçada pela webcam até ganhar um sorriso seu (Como gosto do seu sorriso. Ele me transmite uma paz.).
Nós prometemos sinceridade um ao outro. Lembra?! É. Acho que você lembra. Você sempre disse a verdade (se nossos planos tiverem sido reais para você, como foram para mim. Espero que não só o adeus tenha sido sincero.).
Mas tudo bem. Vai lá. Vá de encontro ao seu velho amor. Talvez ele seja mesmo o seu grande amor. Eu fico aqui. Talvez eu seja como o Cazuza. Talvez eu seja só um exagerado que adore um amor inventado.
"(Como gosto do seu sorriso. Ele me transmite uma paz.)."
ResponderExcluirÓtimo texto Thiago, parabéns. Sempre as palavras certas!
Já dizia aquela música ''O amor precisa da sorte'', príncipe.
ResponderExcluirUm beijo!
Eu queria dizer algo, mas não sou tão boa com palavras quanto você...
ResponderExcluirNossa, o quão fútil pode ser as pessoas no século XXI, que nos causam desilusão apenas pelo simples fato de quererem coisas instantâneas, o esperar cansar
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