sexta-feira, 29 de março de 2013

Vamos descobrir o mundo de novo e de novo

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Eu lembro de tudo você sabe bem. Sabe que eu lembro do seus jeitos e trejeitos, que lembro dos seus gostos e desgostos e que adoro lhe provocar. Mas, sinceramente, isso já está por deixar de ser bom. Descobrir um mundo novo tem sido mais divertido. O meu mundo novo! E o descubrir de novo e de novo a cada nascer do sol.

Cansei dessa monótona solidão e dessa monotonia de lembranças. Conversar com uns estranhos no bar é mais divertido, pode vir uma história divertida ou uma besteira qualquer. Se houver risadas eu fico na conversa, do contrário procuro uma nova roda de pessoas para me misturar.
Cansei dessas dissertações sobre a vida. Quero prosa nova e poesia. Quero a minha poesia. Mas não recuso a poesia de Vinicius e de Drummond. Na verdade eles apenas me inspiram.
Cansei dessas raízes na cidade. Quero descobrir o mundo, e quero descobri-lo fora da minha cabeça. Quem sabe na Espanha eu aprenda a dançar. Ou na França a comer. Ou, ainda, na Itália a falar com as mãos. Mas, talvez fosse melhor aprender a cozinhar na França ao invés de só comer.

Ainda preciso nadar nas águas da Polinésia e escalar o Grand Canyon, subir as pirâmides maias, astecas e egípcias. Percorrer Machu Picchu e quem sabe encontrar um caminho para El Dourado.

Quero descobrir esse e outros mundo. Quem sabe no meio deles eu me esbarre com alguém a fim de descobrir o mundo junto comigo. Alguém que queira descobrir o meu mundo e queira que eu descubra o mundo dela.



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